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Notícia

Hacking STEM no Paraíso – Experimentando a Química STEM

Hacking STEM no Paraíso – Experimentando a Química STEM

  • 02/04/2019


“Às vezes, a química é chata na teoria, mas ela pode ser interessante na prática, como na aula de hoje”, explica com sinceridade a estudante Victória Januário. Esse depoimento foi dado por Victória após a aula de eletroquímica no Espaço Maker do Colégio Paraíso, onde ela pode aplicar os conceitos da matéria vistos em sala de aula e gerar eletricidade, a partir de um experimento com limões.

A fala da estudante exemplifica, mais um caso, em que a aprendizagem se tornou significativa, após o educando ter a oportunidade de materializar o conhecimento com as próprias mãos. Provavelmente, Victória continuaria achando a Química desinteressante, se não tivesse essa possibilidade de experienciar, de forma autônoma, novos objetivos para o conteúdo de eletroquímica.

Na aula em questão do 2º ano do Ensino Médio, em uma atividade Hacking STEM, Victória e os colegas visualizaram, em uma situação real, como se dá a reação química, que gera energia dentro de uma pilha. Usando materiais simples como limões, fios condutores, placas de cobre e zinco, os alunos puderam gerar uma corrente elétrica, comprovada com o acendimento de uma lâmpada de LED.

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Victória e uma colega, realizando teste de eletroquímica.


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Professor Mauro, orientando os estudante sobre o uso do multímetro.

“Essa aula prática possibilitou uma abordagem cotidiana. No nosso caso, trazendo a geração de energia, incentivando o pensamento sustentável e o desenvolvimento cognitivo”

- explica o professor de Química Mauro Henrique, trazendo parte da interdisciplinaridade trabalhada na atividade


Nesse caso, a aula prática não é o diferencial.

Embora tudo, anteriormente, leve a crer que a aula prática foi o essencial para tornar a aprendizagem significativa para o estudante, essa é uma hipótese equivocada. Isso porque a demonstração em que limões se tornam baterias, não é o suficiente para despertar uma relevância a mais no aprendizado da Química. Não basta ser prática, é preciso fazer sentido.

Todavia, uma atividade prática planejada e executada sob à luz de metodologias ativas de aprendizagem propícia uma experiência significativa para o estudante. Isso ocorre em razão do estudante, neste caso, ser coautor do processo de aprendizado. Voltando para a aula de química, os próprios educandos estão conectando os fios, placas de cobres aos limões, relacionando o que veem à teoria sobre eletroquímica.

Quando perguntada a respeito da avaliação da atividade, a estudante Karla Aguiar traz em sua resposta a exemplificação do que de fato esse aprendizado se torna. “É algo concreto, por isso conseguimos assimilar melhor o conteúdo”, conclui.

Confira as fotos



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Karla (à direta e de óculos), liga os circuitos elétricos aos limões com a colaboração de colegas.