Sessenta projetos científicos são expostos na Mostra de Química 2018
Um projeto nasceu duma experiência realizada na aula de laboratório, outro da observação cotidiana ou, simplesmente, da curiosidade de
descobrir algo novo. Cada trabalho exposto na Mostra de Química 2018 do Colégio Paraíso, nos dias 15 e 21, desenvolvido pelos alunos de 8º e 9º ano,
conciliou saberes múltiplos e adquiridos de forma variada. <br /><br />
O repelente natural feito à base de cravo, da equipe do estudante Giovanni Sampaio, foi um exemplo disso. Ele contou que decidiu investir no produto,
após observar que na fazenda do avô, no estado do Pará, os cuidadores de gado colocavam cravos em baldes de água para depois banhar os animais. Isso
ajudava a afastar as mocas e outros insetos. <br /><br />
Giovanni, então, percebeu que poderia fazer algo para que as pessoas pudessem usar, sem pagar muito por isso. “Além de manter os insetos longe, o
nosso repelente ainda compensa na relação custo benefício. Produzimos 5oo ml, gastando pouco mais de R$ 4,00”, explicou o estudante do 9º ano. <br /><br />
Em cada trabalho da Mostra, existia uma diversidade de conhecimento que os tornava distintos, e uma qualidade em comum, que os fazia semelhantes:
cada projeto era uma rica experiência de iniciação científica para os estudantes, inserindo-os em um ambiente de pesquisa intensa e de novas
descobertas. <br /><br />
Foi assim com Mateus Brito, Lídia Diniz e Lucas Guedes que criaram um tipo de plástico biodegradável. Enquanto o plástico convencional leva em média
400 anos para se decompor na natureza, o produzido pelos estudantes demora cerca de 800 dias e, ainda, pode ser utilizado como fertilizante para
diferentes lavouras. Um resultado que só foi possível, após uma demasiada pesquisa. <br /><br />
Ao todo, foram expostos, nesta Mostra de Química, 60 trabalhos de natureza e fins práticos diversos. Cada um dos projetos buscou desenvolver
pesquisas científicas inovadoras e sustentáveis.
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